Por que lojas virtuais falham?

Você sabia que a maioria das lojas virtuais encerram suas atividades nos primeiros três meses de funcionamento? É o que aponta um levantamento conduzido por uma empresa de pesquisa.

A análise foi feita em mais de 35 milhões de sites, sendo 450 e-commerces brasileiros. Operações pouco profissionais, falta de planejamento e credibilidade são alguns dos motivos desse baixo desempenho.

No post de hoje veremos com mais detalhes quais são os 10 principais erros cometidos pelos gestores que levam as lojas virtuais à falência. Então, acompanhe e veja como contorná-los para tornar o negócio virtual sustentável!

Os erros mais comuns das lojas virtuais

1. Falta de planejamento

A falta de planejamento é, de longe, o principal dos erros cometidos nos e-commerces. Afinal, sem ele não se sabe onde ir, nem como ir.

Ocorre que, na empolgação de criar um negócio, os empreendedores colocam o site no ar sem antes criar um plano de negócio. Sem saber as nuances do mercado, concorrência, definição de personas, entre outros quesitos importantes para o sucesso do negócio.

Em linhas gerais, um planejamento bem estruturado conta com metas e objetivos, e a elaboração de um modus operandi com todos os pontos relacionados ao negócio, como fornecimento, marketing, logística, financeiro etc.

E a plataforma é um ponto especial para o planejamento das lojas virtuais. É preciso pensar em layout, funcionalidades, possibilidade de atualizações, integração com outras ferramentas, suporte — entre outros pontos para melhorar a experiência do usuário.

2. Página do produto incompleta

Não basta apenas ter aquela combinação de foto e descrição. É necessário entender que a página do produto é como a vitrine da loja, e precisa de detalhes que farão o consumidor concluir a compra.

Quanto a isso, o ideal é trazer fotos com boa resolução e de diferentes ângulos. Bem como sugestões de uso, avaliações — enfim, elementos que ajudem a contar a história do produto e a encantar o cliente.

3. Problemas com a logística

Serviços de entrega custosos, ou que demoram além do esperado acabam com o desejo de compra de qualquer consumidor.

Aliás, em algumas compras, o valor referente ao frete sai mais caro do que um dos produtos adquiridos. Isso acaba desanimando o cliente, que não quer pagar muito caro por um frete nem esperar muito.

Daí vem a necessidade de checar as opções de contrato com a empresa de logística, planejar subsídios e fazer o que for possível para agradar o consumidor, ainda que sem perder nada com isso.

4. Poucas opções de pagamento

Hoje, existe uma gama de opções de pagamento que vai além do cartão de crédito e do boleto bancário.

Paypal, transferência bancária, bandeiras completas, baixa taxa de juros, são algumas delas. O que não pode é se prender a poucas formas de pagamento e perder vendas por conta disso.

5. Processos longos de fechamento

Está certo que a negociação precisa ser segura para ambos os lados. Mas processos de vendas longos, em que é preciso confirmar muitas informações, podem espantar o cliente.

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Há casos que o consumidor precisa até enviar para a loja virtual uma foto da fatura do cartão de crédito para provar que é ele mesmo o titular! Sem dúvida, isso pode até deixá-lo desconfiado, fazendo com que desista da compra.

Quanto a isso, lembre-se: muitos clientes compram por impulso, e não podem parar muito para pensar a respeito da compra que acabaram de fazer. Daí a necessidade de simplificar o processo de compra, sobretudo o cadastro e confirmação de dados.

6. Site com muitas propagandas

Lojas virtuais com muitas propagandas, como pop-ups que poluem a página ou anúncios nas laterais e nas partes superiores e inferiores, irritam o consumidor.

Por isso, é fundamental se preocupar em criar um site limpo e organizado, com anúncios que mantenham esse mesmo padrão.

7. Navegabilidade ruim e processos extensos

Imagine como um cliente se comportaria ao entrar em uma loja e não conseguir comprar o produto, ou sequer vê-lo. Pois isso é similar ao que acontece em uma loja virtual com a navegabilidade ruim.

Páginas que não carregam, produtos que estão em evidência, mas que faltam no estoque, erros na página e lentidão aumentam o número de casos de abandono de carrinho. E pior é quando o cliente não retorna, e ainda faz publicidade negativa para outros consumidores.

O mesmo ocorre quando você oferece formulários longos e cansativos no cadastro de clientes. É preciso entender que os consumidores não tem tempo e nem interesse em responder questionários longos, tampouco de tentar acessar páginas que insistem em não se abrir.

O ideal, portanto, é cuidar bem da navegabilidade, assegurando que as páginas estão funcionando e carregando rapidamente.

Quanto a problemática dos formulários, a solução é perguntar o menos possível e oferecer soluções como o login social, em que são retiradas as informações da rede social do cliente, com apenas um plugin.

8. Falhas no atendimento

Não tenha dúvida: responder ao cliente prontamente faz toda a diferença entre uma venda e venda nenhuma.

Enquanto, nas lojas físicas, há um vendedor responsável por responder aos questionamentos do cliente, as lojas virtuais contam com canais de comunicação como chat online, redes sociais, e-mail, telefone etc.

Assim, fazer uso dessas ferramentas é essencial para manter um negócio saudável, uma vez que sempre surgirão questionamentos, reclamações e insatisfações que precisarão ser solucionadas.

Além disso, resolver situações problemáticas relacionadas as compras são ações muito valorizadas pelo consumidor. Então, se atente a essas questões, pois elas são importantes para entender as necessidades do cliente.

9. Não cuidar da segurança

Todos os dias surgem novas modalidades de fraudes que exigem atenção dos gestores. Daí a necessidade de contar com dispositivos e medidas de proteção ao patrimônio do e-commerce e do consumidor.

Quanto a isso, existem diferentes possibilidades para se proteger, como gateways de pagamento, análises de riscos, entre outras medidas de proteção que todo negócio virtual precisa adotar.

10. Não ter uma estratégia de SEO

O SEO é uma técnica bem interessante para e-commerces, tendo em vista que ele garante que o consumidor consiga prontamente encontrar uma loja virtual que atenda à demanda da sua busca.

Aliás, lembre-se de que quanto mais ágil for o processo de compra, melhor será a experiência do cliente. Então, encurte o máximo possível o seu caminho até ele com palavras-chaves eficientes, e que condigam com a busca.

Lojas virtuais precisam de planejamento constante

A estratégia das lojas virtuais podem mesmo mudar com o tempo. Daí a necessidade — e a oportunidade — de manter a estratégia em constante aperfeiçoamento.

Então, aprenda com suas próprias ações e com as ações da concorrência, e pesquise bastante sobre o mercado de atuação. Dessa forma, é possível se antecipar e moldar a estratégia para o sucesso.

E aí, gostou do que leu? Acreditamos que, seguindo nossas sugestões, suas chances de errar serão bem menores. No mais, boas vendas!

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